A ficha catalográfica é um elemento presente em todas as obras. Ao folhear o livro, você encontrará uma caixa de texto retangular, repleta de informações que, à primeira vista, podem parecer confusas ou sem sentido. No entanto, é justamente por meio dessas informações que um bibliotecário consegue localizar um livro que você procura em uma biblioteca, por exemplo. Cada espaço, ponto e vírgula desempenha um papel importante neste sistema.
Esse documento também padroniza a catalogação em níveis nacional e internacional, devendo ser elaborado por profissionais formados em Biblioteconomia, conforme as normas do Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2).
“A catalogação oferece uma representação descritiva de uma obra, tanto em seus aspectos físicos quanto temáticos, ou seja, deve ser uma cópia fiel da página de rosto”, explica Maria Alice Ferreira, bibliotecária da Câmara Brasileira do Livro. Ela destaca que, segundo as regras, a página de rosto é o elemento principal na elaboração da ficha. Portanto, é essencial que essa parte não sofra alterações após a emissão da ficha catalográfica.
“A catalogação beneficia bibliotecários, editores e livreiros, facilitando a divulgação de diversas publicações entre os usuários. Isso ocorre porque a ficha catalográfica inclui o nome do autor, título, assunto, editora, local, ano de publicação, ISBN e tópicos relacionados. Todos esses elementos são fundamentais para registrar e organizar uma variedade de obras em um acervo”, complementa.